domingo, 27 de junho de 2010

Questão de foco

blog1 Aproveitei o tempo livre no trem para refletir um pouco, faz bem de vez em quando, olhar pela janela e deixar os pensamentos fluírem naturalmente. Tem um escritor brisa amigo meu que escreveu um texto sobre isso chamado “Transporte Público”, que lembra muito uma crônica - não adianta procurar no google, não vai achar, quem sabe daqui a alguns anos. O que se segue é uma compilação de um pensamento, pode não fazer muito sentido pra você, na verdade você vai compreender no máximo uns 80%, se não entendeu de primeira provavelmente não vai ser de segunda (é uma pena que só eu possa compreendê-lo inteiramente).

Enfim, no mínimo curioso como minha forma de pensar, ambições, comportamento, relacionamento com as pessoas mudaram nos últimos anos, não necessariamente antes e após a França (2 anos amanhã), a referência correta talvez seja o antes e o depois da POLI (o que seria a sua referência pessoal?). Com tudo o que já vivi nela, devido a ela ou de alguma forma nesse período até os dias de hoje. Gratidão? Não, mais do que isso, reconhecimento da sua real importância na formação de engenheiros, mas muito mais do que isso … (não que isso mude a vida de alguém)

Ajustar o seu próprio foco é essencial para poder fazer as suas escolhas (“Por que a França e não outro país?” – no mínimo 3x), não para fazer as corretas, por que nem sempre é possível e nem sempre queremos enxergá-las. Mas para poder fazê-las conscientemente de tal modo que o “simples fato” (papo de bêbado de ônibus, haha) de ter escolhido seja uma motivação, no sucesso e no fracasso. Para tanto, considero que ser ambicioso é positivo e necessário (mas não suficiente), o que pode ser negativo é o que você faz para concretizar as suas ambições. Viver experiências é muito importante (não, isso não é um blog de auto-ajuda), não estou falando de carpe diem – justificar cagadas com palavras bonitas não muda a cagada (aliás, esse é um assunto muito recorrente nos dias atuais, hahaha).

Como já diziam os mestres: “Cérebro, o que você quer fazer esta noite? - A mesma coisa que fazemos todas as noites Pinky: Tentar conquistar o mundo!”, afinal, a cada dia colocamos uma peça nesse quebra cabeça de experiências e ainda bem que ele não tem fim, ou melhor, que nós temos a capacidade de decidir o seu tamanho. E a convergência, ou não, de todas essas peças quotidianamente posicionadas para um objetivo - que nem sempre é claro ou conhecido - fará com que cada um de nós conquiste o mundo um dia, seja lá o que para você for esse mundo.

Ou pode ser que seja apenas os óculos escuros em uma noite de um verão qualquer!

“Nobody said it was easy

No one ever said it would be so hard”

It’s just impossible to go back to the start

PS: Esse texto é um reflexo nítido da idéia do quebra-cabeça, dos detalhes que se juntam para formar o todo.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

José Saramago

Pensar, pensar

Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de reflexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, nao vamos a parte nenhuma.

Revista do Expresso, Portugal (entrevista), 11 de Outubro de 2008

Palavras minhas: não conheço muito do Saramago, li apenas dois livros que são muito bons, sem demagogia simplesmente por que ele faleceu, mas a sua coragem em não medir as palavras e aplicação política eram no mínimo interessantes (comunista acima de tudo). Se ainda houvesse inquisição nos dias de hoje, ele com certeza seria um dos primeiros.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Em tempos de copa do mundo

image  A gente leva a fama de só pensar em futebol, mas o que eles falam da copa do mundo é incrível, assistem a maior parte dos jogos, ficam discutindo detalhes, foi, não foi, devia ter sido, podia ter sido,  será …. Todo almoço é o meu momento atualização copa do mundo (como se eu também não estivesse seguindo tudo). E hoje tentaram me convencer que jogamos mal contra a Coréia, franchement, non mais franchement …. Eu e o franco-camaronês convencemos que dominamos o jogo e não forçamos por que o campeonato é longo. Bullshit!

História em quadrinho do blog do Vidberg, colunista do Le monde: http://vidberg.blog.lemonde.fr/

sábado, 5 de junho de 2010

Em época de copa do mundo

Um fato curioso, ou talvez nem tanto. Hoje vi mais pessoas vestindo camisas da seleção brasileira do que da francesa. Vamos ver para quem eles vão torcer já que a França está mal das pernas (não que o Brasil esteja bem).

Versão do refrão do hino francês by Simpsons, para ouvir pelo Youtube: link 

Men:
We thought we had one,
But we don't.
Everyone:
We paid our short guy to write it,
But we never saw him again.
The tune we stole from the French.
There's a few things they do well.
Like making love, wine, and cheese
Like Roquefort, Camembert and Bries.
Springfield,
We're going to die,
Springfield,
I'm scared, goodbye.