domingo, 15 de agosto de 2010

Sobre documentários ou sobre o mundo

Tem muita coisa errada com o mundo. Ou melhor, tem muita coisa errada com as pessoas nesse mundo, essa é a única conclusão que podemos tirar dos noticiários.

“Something else funny?
[laughing] People, man... people.” – filme Crash

Sob o meu ponto de vista, ignorar um fato é aceitável, não querer enxergar é burrice, ou algo que eu ainda não compreendo. Para os que querem enxergar existem, dentre outras coisas, os documentários, que infelizmente são escassos, talvez por falta de interesses das pessoas, ou por altos interesses de poucos – sem teorias da conspiração. O último que eu assisti foi Food Inc., a respeito da nossa ignorância em relação ao que comemos no dia a dia. Se você deseja ser menos ignorante, assista-o, se você prefere não enxergar, I feel sorry for you.

“vi o trailer
nao me interesso nao
prefiro ser feliz
e comer sem pensar” - comentário de um amigo depois de ver o trailer.

Um cuidado a se tomar com documentários é saber julgar o que é verdade, exagero e o ponto de vista do diretor, para você formar a sua própria opinião e não ser simplesmente manipulado. Abaixo uma lista com documentários que para a mim valeram à pena e que podem servir para você mudar sua forma de pensar e agir, ou não. Os três primeiros são sarcásticos e consequentemente engraçados, se você compartilha do meu ponto de vista.

- Fahrenheit 9/11 – Michael Moore – fatos sobre o atentado

- Bowling for Columbine – Michael Moore – violência e armas nos EUA

- Thank you for smoking – Jason Reitman - indústria do tabaco

- Food Inc - Robert Kenner – sobre o que você come

- An Inconvenient Truth – Al Gore – aquecimento global

Próximo da lista: Sicko – Michael Moore (ainda não vi)

domingo, 1 de agosto de 2010

“A justiça do homem pequeno”

“Se a Lei da Ficha Limpa é diariamente flexibilizada em favor de poderosos de ficha suja, por que não pode o meganha da esquina agir como tribunal de Justiça, recebendo agrados para pré-interpretar a lei e fazê-la mais leve para os que se consideram mais iguais do que os mortais comuns?”

Texto completo: http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,a-justica-do-homem-pequeno,588678,0.htm

PS: não defendo a corrupção, muito pelo contrário, constato que é um problema da sociedade como um todo, incluindo eu, você, o zé da esquina, o padeiro, o policial, o presidente etc. Culpar os políticos e não assumir que eles são um reflexo da sociedade atual é uma hipocrisia sem tamanho.