domingo, 23 de maio de 2010

Contos da meia noite

Eu lembro que eu assistia a esses contos as 7 da noite, antes do jornal da Cultura, que eu considerava incomparavelmente melhor do que o Jornal Nacional, da Globo. Se tiver alguns minutos, vale a pena ouvir esse conto (na minha opinião). Dei com ele sem querer e me lembrei como eram bem interpretados, este em particular pelo Antonio Abujamra.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sobre sei lá o que

Pra começar com uma constatação: “Sobre alguma coisa” é uma forma simples de fazer um título, pode ser direto e objetivo (ou vago e inconclusivo, como o desse post) e comecei a usá-lo a partir do filme “Sobre meninos e lobos" (Mystic River) do Clint Eastwood, que é excelente por sinal.

Era só pra começar com um parênteses mesmo, caso você tivesse reparado que eu uso bastante (talvez trop) essa forma. Aliás, involuntariamente eu até gosto de escrever de uma maneira confusa, meio que pensando enquanto escrevo ou escrevendo enquanto penso ou simplesmente teclando sem pensar mesmo por que nada original ou interessante me vem a cabeça, haha.

  1. Depois de alguns dias em Lyon (já tinha passado por aqui antes) percebi como o caos faz bem. TalvezMuito provalemente, Sem dúvida alguma esse caos ao qual eu me refiro é um caos organizado, o que foge da definição própria de caos, mas gente que bouge, corre pra pegar o metro, passa na sua frente, te atropela, buzina e discute no trânsito, … ter várias opções pra chegar no mesmo ponto, pra fazer coisas simples e/ou complexas…. isso tudo me agrada (na minha definição de caos). Resumindo (afinal eu adoro resumir), estou gostando de Lyon. E apesar de Nantes não ser pequena, o clima de cidade interiorana prevalece na cidade,  o que a torna incomparável a Lyon nesse aspecto.
  • Fato: os franceses são muito burocráticos, tudo bem que a maior parte (imensa maioria) dos serviços funciona muito bem, mas que chatice burocrática que é mudar de ap/endereço/cidade.
  • Essa frase ficou solta, désolé! O mês de maio francês é ridículo, talvez a própria definição da palavra ridícula, tem simplesmente 4 feriados: dia do trabalho (em Nantes não tem transporte nesse dia, nada mesmo), fim da guerra de 45, ascenção e pentecostes.

    • E pra acabar, mais uma constatação: Palavras duras tem voz de veludo (hahaha, mal, mas era a música que estava tocando no momento em que eu escrevi a frase).

    Sim, a formatação foi proposital, pra ser coerente com a minha defesa do caos. Talvez o título mais coerente fosse “o meu próprio caos”, pra dar food for thought para os psicólogos de plantão procurando um contexto e uma explicação em tudo.

    segunda-feira, 3 de maio de 2010

    Mais Uma Vez - Renato Russo

    Mas é claro que o Sol
    Vai voltar amanhã
    Mais uma vez, eu sei
    Escuridão já vi pior
    De endoidecer gente sã
    Espera que o Sol já vem


    Tem gente que está do mesmo lado que você
    Mas deveria estar do lado de lá
    Tem gente que machuca os outros
    Tem gente que não sabe amar
    Tem gente enganando a gente
    Veja nossa vida como está
    Mas eu sei que um dia a gente aprende
    Se você quiser alguém em quem confiar
    Confie em si mesmo
    Quem acredita sempre alcança


    Mas é claro que o Sol
    Vai voltar amanhã
    Mais uma vez, eu sei
    Escuridão já vi pior
    De endoidecer gente sã
    Espera que o Sol já vem


    Nunca deixe que lhe digam
    Que não vale a pena acreditar no sonho que se tem
    Ou que seus planos nunca vão dar certo
    Ou que você nunca vai ser alguém
    Tem gente que machuca os outros
    Tem gente que não sabe amar
    Mas eu sei que um dia a gente aprende
    Se você quiser alguém em quem confiar
    Confie em si mesmo
    Quem acredita sempre alcança(7x)

     

    Por mais difícil que possa ser ou parecer ser, acreditar e buscar o sonho que se tem é realmente importante. Não tente entender o contexto dessa música, por que ele pode simplesmente não existir, coloquei ela aqui pra você, para uma injeção de confiança (mesmo se a música é meio parada).