quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sobre sei lá o que

Pra começar com uma constatação: “Sobre alguma coisa” é uma forma simples de fazer um título, pode ser direto e objetivo (ou vago e inconclusivo, como o desse post) e comecei a usá-lo a partir do filme “Sobre meninos e lobos" (Mystic River) do Clint Eastwood, que é excelente por sinal.

Era só pra começar com um parênteses mesmo, caso você tivesse reparado que eu uso bastante (talvez trop) essa forma. Aliás, involuntariamente eu até gosto de escrever de uma maneira confusa, meio que pensando enquanto escrevo ou escrevendo enquanto penso ou simplesmente teclando sem pensar mesmo por que nada original ou interessante me vem a cabeça, haha.

  1. Depois de alguns dias em Lyon (já tinha passado por aqui antes) percebi como o caos faz bem. TalvezMuito provalemente, Sem dúvida alguma esse caos ao qual eu me refiro é um caos organizado, o que foge da definição própria de caos, mas gente que bouge, corre pra pegar o metro, passa na sua frente, te atropela, buzina e discute no trânsito, … ter várias opções pra chegar no mesmo ponto, pra fazer coisas simples e/ou complexas…. isso tudo me agrada (na minha definição de caos). Resumindo (afinal eu adoro resumir), estou gostando de Lyon. E apesar de Nantes não ser pequena, o clima de cidade interiorana prevalece na cidade,  o que a torna incomparável a Lyon nesse aspecto.
  • Fato: os franceses são muito burocráticos, tudo bem que a maior parte (imensa maioria) dos serviços funciona muito bem, mas que chatice burocrática que é mudar de ap/endereço/cidade.
  • Essa frase ficou solta, désolé! O mês de maio francês é ridículo, talvez a própria definição da palavra ridícula, tem simplesmente 4 feriados: dia do trabalho (em Nantes não tem transporte nesse dia, nada mesmo), fim da guerra de 45, ascenção e pentecostes.

    • E pra acabar, mais uma constatação: Palavras duras tem voz de veludo (hahaha, mal, mas era a música que estava tocando no momento em que eu escrevi a frase).

    Sim, a formatação foi proposital, pra ser coerente com a minha defesa do caos. Talvez o título mais coerente fosse “o meu próprio caos”, pra dar food for thought para os psicólogos de plantão procurando um contexto e uma explicação em tudo.

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